sexta-feira, 22 de abril de 2011

FACEBOOK é uma "Rede Social"

Olha, o Igor falou para eu assistir o filme e mesmo assim eu estava sem muita vontade de assistir porque pensava que era um filme idiota, eu sou fã do Mark Zuckerberg há muito tempo, acho que desde a popularização do Facebook e quando começaram a falar tanto da história dele, da mesma forma que eu sou fã dos criadores do Google. Depois desse momento fã-girl vamos ao que interessa, o filme é fantasticamente Fod*, e com um roteiro que me agradou bastante, e na minha total sinceridade eu pensei em fechar o filme e deletar do meu pc quando li Justin Timberlake.
Tenho que contar para vocês que se eu tivesse que morder a língua por todos meus pré-conceitos sobre o filme, NOSSA não teria mais língua na minha boca. A participação do Justin por sinal me agradou acredite se quiser e falando em pessoas no filme um dos meus atores favoritos participou do filme no papel do meu ídolo *_*
Além de a história ser interessante, o filme é perfeito para nós da geração Y (nascidos até 90) e geração Z (nascidos a partir de 91), nós podemos ver que nós somos a geração que tem tudo na nossa mão para ser fantástica, criarmos coisas fantásticas e sairmos da famosa corrida dos ratos by: Jovem Nerd , ninguém após ver o filme pensou: -Vou fazer dinheiro com meu blog?
Eu e muitas pessoas pensamos, chega dessa bagaça, vamos crescer, vamos ousar, vamos fazer a diferença. O filme mostrou tanto os lados bons como os ruins que qualquer ser humano tem, o que eu mais gostei no filme acho que foi isso, o Mark não é bonzinho nem malvado, apenas um ser humano comum.
Não sei se todos perceberam mas o filme não mostrou apenas a criação de uma rede social, mas o que ela faz em nossas vidas, como a frase "-Ele está conectado", essa frase me fez lembrar os momentos que eu estou em casa e meus pais me gritam e eu só escuto na milionésima vez. Outro fato é quando contamos tudo que sentimos, discutimos e tudo na internet, alguém lembra do "-Vou xingar muito no twitter"?
Quando ouvimos aquela criança falar isso na TV ficamos "-OMG. Que babaca", mas, minha gente, isso é o que nós, jovens de 30 anos para baixo, fazemos, não é mesmo? Chegamos da balada e corremos para colocar nossas fotos no orkut, flickr, facebook e myspace, quando vamos sair sempre temos que twittar o que vamos fazer. A frase tema do filme utilizada nas divulgações é perfeita "Você não consegue 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos", querendo ou não o filme retrata totalmente a minha geração, geração de quem tem 18 anos como eu e tem um blog e que se quiser pode se sustentar por esse blog. Nunca passaria na cabeça de quem veio antes de nós que a internet seria fonte de renda, nunca fazer vídeos para a internet iria pagar as contas de alguém fikdik né Osama, inventou o vlog e nem ganhou nada com isso.
Acho que o filme foi tão bom e mereceu Oscar e mais Oscar, mereceu concorrer até o titulo mais legal do mundo rsrsrsrsrs porque ele é, além de tudo, um documento histórico para as próximas gerações do que é nossas vidas. O filme retrata perfeitamente o dia-a-dia dos jovens de agora, e mostra isso de forma pura e clara.
Sério, se você ainda não assistiu o filme porque estava com a mesma mentalidade que eu, assista, vale muito a pena e talvez você tenha uma mega idéia assistindo o filme. E quem sabe não vire o próximo Mark Zuckerberg da vida?

Rio

Se você não tiver mais nada para fazer...Então vá ao cinema assistir ao mais novo filme do brasileiro Carlos Saldanha : Rio. Sim, ele é o co-diretor de A Era do Gelo e diretor de A Era do Gelo 2 e 3" e por causa disso você já pode perceber que irá se deparar com uma trama de bichinhos em 3D engraçadinhos que ficam cantarolando e pulando para cá e para lá.
Por mais bem produzido que seja, Rio não passa de uma figura da cidade do Rio de Janeiro mais do que estereotipada : o carnaval, o fanatismo pelo futebol, a bunda enorme das mulheres, além dos macaquinhos que estão presentes em todos os filmes estrangeiros referentes ao Brasil. Tá legal, ele também mostra o contrabando de animais exóticos para fora do país, e só.
A história fala sobre uma arara azul que foi retirada da floresta por contrabandistas ainda quando pequena e levada para os Estados Unidos, mais exatamente para o estado de Minnesota, um habitat completamente diferente ao que animalzinho está acostumado.
Lá ele é adotado por Linda, uma garotinha americana, que lhe dá o nome de Blu. Após alguns anos Linda recebe a visita de um cientista brasileiro atrapalhado - Túlio- em sua livraria. Este pede-lhe para levar Blu até o Rio de Janeiro com o objetivo de acasalar, uma vez que sua espécie está se extinguindo e ele é o último macho dela. No Brasil, Blu faz amizade com pássaros maluquinhos de rua, no entanto, seu relacionamento inicial com Jade, de sua mesma espécie e a fêmea com quem ele deveria copular, é meio conturbado. Jade e Blu são raptados por contrabandistas e é ai que o filme realmente começa e que Blu percebe o quanto é desvantajoso não saber voar (sim, ele nunca aprendeu).

Cheia de encontros e desencontros, músicas, dança, muitas piadas sem graça (algumas engraçadas também), gírias tipicamente cariocas e muito (e quando digo "muito" realmente não estou exagerando) carnaval é a saga do simpático passarinho Blu, que apesar de previsível (e digamos que fraca se comparada a outras do gênero, como por exemplo, a própria A Era do Gelo) vale pelo bom trabalho gráfico que foi feito mostrando quase que fielmente os cartões postais do Rio.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Glee - 2.17 - "A Night of Neglect"

Eu já falei aqui sobre a facilidade que Glee tem de jogar um episódio sobre nada sem a menor pena dos fãs (se bem que a maioria ama tudo da série), fizeram isso de novo, mas dessa vez o episódio teve os seus momentos e não foi ruim que nem o "Sexy". Só tenho a impressão de que a série tá enrolando, parece que não sabem o que fazer e estão inventando tudo até chegar o fim da temporada. A história da Mercedes foi boa, bem abordada, mas pareceu faltar alguma coisa. E tudo bem que é uma série teen, de comédia, ficção e etc., mas tudo tem o limite, o "irreal bacana e divertido" tem o limite, e tudo o que passa desse limite parece ilógico e forçado. Isso não se aplica à Mercedes, mas... O Kurt ainda faz parte da série? Chamar a Sunshine de volta praticamente pra nada? Artie e companhia participam de um programa de TV? O marido da Emma foi embora... Sério? Porém, como eu já disse, não foi um episódio ruim, porque teve um pouco de "o que Glee sempre foi" lá no fundo. Teve Finn e Quinn, teve Gwyneth Paltrow cantando Adele (sério, talvez o ponto mais alto do episódio) e teve a cena de Rachel e Mercedes no carro. O que é Rachel dizendo pra Mercedes pegar a apresetação final dela se é isso mesmo o que ela quer??? Muito bom. Tá vendo como eu também falo bem de Glee?Só resta esperar mesmo, esperar o fim da temporada, mais um retorno de Sunshine, mais armações da Sue pra acabar com o Glee Club (tá cansando, hein), mais Schue e Emma (tá cansando, hein [2]) e mais episódios sobre nada... Ou não.

sábado, 16 de abril de 2011

Pânico 4

Você, leitor, antes de mais nada, precisa entender que Pânico foi a série que mais me marcou no gênero do terror. Eu amo terror, e eu amo Pânico, e eu assistia nico quando era criança achando tudo sensacional, tudo tão bom... E hoje, dez anos depois do lançamento do terceiro filme da saga de Sidney Prescott, Pânico 4 vem e cumpre seu papel, me deixando com a mesma sensação que eu tinha quando assistia aos filmes antigos, a mesma, juro. E juro também que vou tentar evitar o puxa-saquismo nesse post.


Vou começar elogiando o sensacional fato de que o elenco voltou, Neve Campbell, Courteney Cox (com muito botox, sério) e David Arquette estão lá, com a mesma graça, com a mesma química. Não importa se foi preciso, sei lá, triplicar o cachê de alguém, eles estão lá e pronto. É óbvio que isso não é o bastante, mas é o que já te deixa entrar no clima do filme. Isso e a genialidade de Kevin Williamson, que traz um roteiro cheio de reviravoltas e engraçado, sem tirar o clima de filme de terror. E Wes Craven, lógico... É, não tinha como dar errado.


A sequência de abertura já faz valer a pena o fato de assistir ao longa, as brincadeiras com o filme dentro do filme e a auto-sátira são coisas que poucas pessoas conseguem fazer. E as cenas ainda contam com as participações mais legais de seriados, tem a garota de 90210, uma de Pretty Little Liars, a protagonista de Life Unexpected, a Sookie de True Blood (gente, sério, a Anna Paquin é incrível) e a Kristen Bell (eterna Veronica Mars). Fora que o filme conta com mais atores de séries, a Hayden Panettiere (Claire de Heroes) e a hilária Alison Brien (Annie de Community) são excelentes, a primeira é uma surpresa em especial, nunca achei que fosse boa atriz, mas a cena falando o nome dos filmes de terror no celular é pra deixar qualquer um nervoso.


Porém a participação das anteriores é diminuída ao lado de quem brilha de verdade, no mesmo nível do elenco original, Emma Roberts (Idas e Vindas do Amor). Ela começa bem simples e cresce de maneira monstruosa até o fim do filme. Aliás, o fim do filme consegue surpreender como o fim dos três anteriores, ele foge da coisa comum de assassino se revelando e explicando os seus motivos, ou melhor, isso ainda existe, mas vai além. O final se torna quase bizarro, você quase acha graça de tudo, até que percebe que se trata mesmo de um filme de terror. Enfim, é coisa que só Wes Craven consegue fazer bem, e muito.


Evitei o puxa-saquismo? Não, né? Por isso vou deixar uma dúvida aqui. Quem assistiu, me ajuda a descobrir se foi um furo mesmo, quem não assistiu... Vai pro cinema agora!


Então... No fim do filme, quando vão descobrir sobre a Jill, a Gale pergunta como ela sabe da facada no ombro, e é a pergunta que faz com que descubram que a garota estava mentindo. Mas ela podia saber do ferimento no ombro, não foi anunciado na televisão? E aí? Foi um furo ou teve mais alguma coisa e eu é que não prestei atenção? Porque é difícil Kevin Williamson deixar furo, né?


É isso, até a próxima facada... Péssima!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Grey's Anatomy - 7.18 - "Song Beneath The Song"

Quando ouvi que Grey's Anatomy teria um episódio musical, fiquei assustado e achei que ia ser a coisa mais vergonhosa do mundo. E aí... Tá, é bem vergonhoso, mas foi um bom episódio, né?Sobre a parte musical, fiquei bastante surpreso, mesmo. Quando a Callie começou a cantar a música da abertura da série, confesso que esqueci tudo o que eu tinha que pensado de ruim do episódio. Só que daí pro final, foram outras as coisas que me fizeram gostar do episódio, e não a Callie cantando loucamente nos corredores e balançando a maca no final. Quando a Meredith apareceu cantando pela primeira vez, na musiquinha alegre, deu um pouco de vergonha, mas em How To Save a Life tudo ficou certo. E as músicas foram bem escolhidas. Tocou Breathe, do inesquecível episódio da bomba, Wait e Chasin Cars, que nem precisa comentar, né? E as outras músicas, que eu não lembrava, também são boas. E vale destacar, é claro, que Owen e Lexie cantam bem, mesmo.
Agora sobre o episódio, esquecendo as músicas: foi muito bom. Sério, a Arizona tava muito boa, e se o Eric Dane não fosse mau ator, o Sloan estaria tão bom quanto. Teve a Addison, que aparece pra... Nada. E teve Meredith em crise, chorando no elevador, questionando o universo. ISSO é Grey's Anatomy. Cristina se superando, como sempre, e Teddy completamente perdida sem saber como ensinar pra ela e sentindo falta do Owen (vocês perceberam os olhares em How To Save a Life?).É isso, em um episódio que poderia anunciar o fracasso da série, Shonda Rhimes mostra que ainda tem muito fôlego, mas por pouco não foi tudo uma vergonha completa, mesmo... Né, Callie?
E para de comparar esse episódio com o de Buffy, que é sensacional, se vocês não perceberam, uma série é sobre médicos e sentimentos, quase uma novela, e a outra é sobre uma caçadora de demônios e vampiros... Quer comparar mesmo?